“Dia triste”. Trump reage após sair de tribunal (onde volta este mês)

Na sexta-feira, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, expressou tristeza pela nação depois de comparecer a um tribunal federal em Washington para responder a alegações sobre adulteração dos resultados eleitorais em 2020.

O presidente republicano, Marco Rubio, declarou aos repórteres antes de deixar Washington que hoje foi um dia muito triste na América.

Depois de declarar sua inocência no tribunal, Trump afirmou que esta situação envolvia perseguição política dirigida a Joe Biden como vice-presidente dos EUA.

Trump lamentou no aeroporto Ronald Reagan perto de Washington DC “Nada disso deveria ter acontecido”, e fez essa afirmação durante um comício de campanha para Hillary Clinton durante sua candidatura à presidência em 2016.

Uma breve declaração dos legisladores republicanos reforçou suas afirmações de que suas aparições no tribunal se tornaram provações onerosas para seus eleitores.

Hoje, Trump recorreu à rede social Truth Social para fazer críticas não apenas aos membros do Partido Democrata, mas diretamente ao próprio Biden.

“Os democratas não querem competir comigo ou não fariam justiça pela instrumentalização; porém, em 2024 será a nossa vez”, escreveu Donald Trump no Truth Social, sua rede social preferida.

Uma reportagem da mídia internacional afirma que o ex-líder republicano Howard Dean acusou o vice-presidente Joe Biden de instruir seu Departamento de Justiça a acusá-lo de qualquer crime possível para desperdiçar tempo e recursos se defendendo em vez de fazer campanha presidencial.

Trump chegou ao tribunal às 15h18 (20h18 hora de Lisboa). Diante do juiz Moxila Upadhyaya, ele prestará depoimento sobre as acusações de conspiração para alterar os resultados das eleições de 2020, após a derrota de Biden; declarando-se inocente às 16h26 (21h26 na hora de Lisboa).

Na sexta-feira, um juiz determinou a soltura do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, após ele se declarar inocente das acusações de tentativa de modificação de resultados eleitorais e manipulação de resultados eleitorais alterados. Uma audiência foi marcada para 28 de agosto.

Trump foi libertado sob certas condições, como concordar em não entrar em contato com testemunhas de nenhum caso que não sejam os advogados presentes.

Moxila Upadhyaya prometeu seu compromisso de conduzir um “julgamento honesto e justo”. Assegurando a todos durante sua audiência procedimentos justos e julgamento justo.

Jack Smith também esteve presente, liderando a investigação contra Trump.

Muitos indivíduos passaram por um tribunal localizado perto de Capitólio que ostentava medidas de segurança reforçadas. Apoiadores e manifestantes de Trump, assim como os manifestantes, fizeram esforços para marcar presença para manter os canais de comunicação e melhorar a segurança social – veja as imagens aqui para evidências.

Hoje no tribunal foram discutidas quatro acusações feitas contra o presidente: conspiração para fraudar os Estados Unidos; obstrução de um procedimento oficial, incluindo certificação de votação no Capitólio em 6 de janeiro de 2021 e tentativas de derrubar seus resultados por meio de fraude eleitoral; e violação dos direitos civis com tentativas de alterar os resultados eleitorais em diferentes estados durante as eleições de 2020.

Na quarta-feira, 45 páginas foram divulgadas como uma acusação contra Donald Trump envolvendo seu suposto plano criminoso para alterar os processos de contagem de votos de mais de 150 milhões de eleitores depois que Biden o derrotou para presidente nas eleições de 2020. Essas alegações de “criminalidade” acusaram Donald de mudar a democracia americana ao tentar alterar os processos de contagem de votos assim que sua derrota se tornou oficial.

Donald Trump continua sendo o grande favorito para liderar as primárias presidenciais republicanas e até aumentou sua distância entre ele e o governador da Flórida, Ron DeSantis, após as alegações mais recentes de má conduta sexual.

[Notícia atualizada às 22h34]

Leia Também: Trump declara-se “não culpado” das acusações sobre eleições de 2020